quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Terminal

quando o amor me faz desfeita
me despenteio
fico afeita a delírios
rios de sangue me rubram
cubro as faces do arrepio
calafrios febre alta
acho nada que me aqueça
sem teu braço fico manca
lembro nada que te esqueça
peço a deus tua presença
teu sorriso em minha praça
faço ares de santa
pra merecer tua graça
rezo terços
canto mantras
nada a saudade espanta

quanto tempo ainda me resta
sem o gosto da tua festa?

Um comentário:

  1. Divino!! Poema Mantra de um ritmo perfeito!
    Adorei...marulhei na tarde fria!
    bjos

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