domingo, 6 de junho de 2010

Fachada

de muito cair do cavalo
acabei ficando manca
de tanta flechada no peito
a ferida nunca estanca
de muita crença em vão
minha alma ficou deformada
de tanto esborrachar
no chão
recriei minha fachada
de muito esperar o verão
congelei aqui neste inverno
de tanto inventar paraísos
cheguei ao fundo do poço

o inferno era mais embaixo

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