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o ódio que vem do ego
o amor que vejo e é cego
o desejo que carrego
o lampejo do olhar que entrego
pegue
é tudo seu, meu nego
sábado, 24 de abril de 2010
Ídolo de barro
no altar dos santos
que se adora
as velas que derretem
são de cera
como essa tua máscara
de fruta pera
comida gostosa e rara
que não se vende
barato na feira
agora
que a xepa chegou ao fim
com tudo o que há
de ruim
e no altar
tua imagem já não cola
nem vem
pra cima de mim
com essa carinha doce
e enjoativa de amora
no altar dos santos
que se adora
as velas que derretem
são de cera
como essa tua máscara
de fruta pera
comida gostosa e rara
que não se vende
barato na feira
agora
que a xepa chegou ao fim
com tudo o que há
de ruim
e no altar
tua imagem já não cola
nem vem
pra cima de mim
com essa carinha doce
e enjoativa de amora
sexta-feira, 23 de abril de 2010
quinta-feira, 22 de abril de 2010
A TESOURA DE DALILA
Última parada
fim de linha
finda viagem
navios queimados
desembarco na vida real
agora é que são elas
agora aqui sou eu
sem velas
fim de linha
finda viagem
navios queimados
desembarco na vida real
agora é que são elas
agora aqui sou eu
sem velas
segunda-feira, 5 de abril de 2010
domingo, 4 de abril de 2010
Farsa
mais sonsa que sensual
dissimulo meu desejo
neste artifício verbal
escondo meu ás na manga
pra que você se confunda
digo menos do que penso
falo mais do que faço
me defendo como posso
me esforço pra ser fácil
e me finjo de difícil
mas me dou
doce
pra quem descobrir minha farsa
(musicado por Zeca Baleiro)
mais sonsa que sensual
dissimulo meu desejo
neste artifício verbal
escondo meu ás na manga
pra que você se confunda
digo menos do que penso
falo mais do que faço
me defendo como posso
me esforço pra ser fácil
e me finjo de difícil
mas me dou
doce
pra quem descobrir minha farsa
(musicado por Zeca Baleiro)
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